terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A força municipalista e a sucessão estadual


            A intenção dos prefeitos que integram a Tríplice ou Polialiança, de realizar uma grande caravana por Santa Catarina é louvável. O municipalismo é uma força incontestável. O município é onde as pessoas vivem, tem suas casas, seus trabalhos, criam seus filhos, escolhem seus governantes com base nas propostas do que é melhor para o futuro das cidades, dos bairros, de suas comunidades.
            As lideranças dos prefeitos, provadas em urnas, aprovadas pela população, refletem diretamente nos pleitos. Se um prefeito estivem bem, que seja realizador, que fale a verdade, ganha bom conceito junto a comunidade. A polialiança que elegeu e mantém o governo capitaneado por Luiz Henrique/Leonel Pavan tem tudo para fazer o sucessor.
            Se cada prefeito, em seus municípios e regiões de abrangência de sua influência se dedicar a levar a mensagem correta , divulgando obras feitas pelo governo, o que trouxe aos municípios, o que oportunizou através de convênios e parcerias, a população saberá decidir corretamente.
            A força dos prefeitos é muito grande. Foi como prefeito de Nova Iorque  que Rudolph Giuliani  obteve notoriedade. Foi como prefeito de Moscou que Bóris Yeltsin chegou a presidência da Rússia. Foi como prefeito de Paris (76-95) que Jacques Chirac  pavimentou sua vitória como presidente da França (95-2002) e mais próximo foi como prefeito que Luiz Henrique construiu sua candidatura a governador de SC, Raimundo Colombo e Leonel Pavan chegaram ao Senado. Portanto, se os prefeitos arregaçarem as mangas e colocarem a mão na massa, é possível manter a polialiança e vencer a eleição. A reeleição de Luiz Henrique com a participação do PSDB foi um ato histórico, uma quebra de paradigmas. A vitória da polialiança será algo inédito, o que vai permitir consolidar o processo de descentalização. E os prefeitos sabem disso porque acabaram as mendicâncias de prefeitos com pires na mão como acontecia.
            Com 200 prefeituras das 293 existentes, é uma força insuperável. Se cada prefeito relatar os benefícios obtidos nos últimos sete anos de governo e comparar com o que tinham ou recebiam e levar isto a população, cria uma consciência de justiça e reconhecimento pelo que foi feito.
            O momento dentro da coligação deve ser de deixar as vaidades, os egos  de lado e construir um novo caminho, com trabalho, demonstrando o que foi feito e o que está plantado para colher. Quem será o candidato que vai encabeçar a coligação? É simples: aquele que estiver melhor na opinião pública. Pode ser qualquer um dos nomes até aqui postos. Todos possuem capacidade de sobra.
            E o exército de vereadores que nosso grupo possui é algo primordial. Uma infantaria desta manigtude, poucos tem. Se os prefeitos e vereadores quiserem eleger o próximo governador, possuem força pra isto. Dos líderes da Tríplice ou Polialiança se requer sapiência para enfrentar o momento, discernimento racional para escolhas acertadas e planejamento para executar todas as estratégias de batalhas que hão por vir. Um guerra se ganha com inteligência e trabalho.
            Marco Tebaldi, ex-prefeito de Joinville (2002-2004 e 2005-2008) presidente estadual do PSDB (em exercício).

0 comentários:

Postar um comentário