quinta-feira, 30 de junho de 2011

CONSED DISCUTE REGIME DE COLABORAÇÃO ENTRE FEDERAÇÃO

A  II Reunião Ordinária de 2011 do Conselho Nacional de Secretários de  Educação (Consed) começou nesta quinta-feira, 30 de junho, em Canela  (RS). Durante dois dias,  secretários estaduais de educação, consultores e especialistas trocarão  experiências e debaterão o regime de colaboração e o Sistema Nacional de  Educação. “Acreditamos  que é possível haver um regime de colaboração que atenda às  necessidades da educação brasileira”, destacou a presidente do Consed e  secretária de Educação de Mato Grosso do Sul, Maria Nilene Badeca da  Costa, na abertura do encontro. “Esta reunião pretende cooperar para o  avanço do regime de colaboração entre União, estados e municípios”,  disse a presidente do Consed.

O secretário de Estado da Educação de Santa Catarina, Marco Tebaldi participa do evento que encerra amanhã.  O  secretário de Educação do Rio Grande do Sul, anfitrião do encontro,  defendeu a ampliação do debate para o financiamento da Educação. “Não  haverá qualidade social da educação se não houver investimentos”,  afirmou o secretário. “O grande tema hoje na pauta da educação é o  financiamento e não basta falar em índices do PIB, precisamos apontar de  onde virão os investimentos”, analisou. “Nós, como secretários de  Educação, devemos nos movimentar nacionalmente, de forma articulada,  para avançarmos nessa questão”, disse o secretário.

Também  participaram da mesa de abertura o secretário de Articulação com os  Sistemas de Ensino do Ministério da Educação (MEC), Carlos Abicalil, e a  presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e  prefeita de São Bernardo do Campo (SP), Cleuza Repulho. Ambos destacaram  a importância da iniciativa do Consed para que se consolide o regime de  colaboração.

Os  palestrantes Fernando Abrucio, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas  (FGV), e Ricardo Martins, consultor do Consed, falaram sobre o tema logo  após a abertura. Martins abordou aspectos como a  responsabilidade dos entes federados para o regime de colaboração na  área educacional. Abrucio fez uma análise sobre os desafios e a  importância do regime de colaboração, em um contexto histórico.

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