domingo, 1 de dezembro de 2013

A verdade é soberana, por Marco Tebaldi*

Cheguei em Joinville com o sonho de construir meu lar por meio do trabalho, com honra, dignidade e esforço. Como todo jovem, eu sonhava contribuir para um mundo melhor, honrar meus pais e orgulhar meus filhos. Ingressei na Prefeitura através de um concurso público. Em seguida, coordenei com sucesso a implantação do maior projeto no País de urbanização de invasões e de preservação dos manguezais - o Projeto Mangue.

Busquei escrever a minha biografia alicerçado no trabalho e respeito. Ingressei na política por me importar com as pessoas e com o desenvolvimento de Joinville. Em 1992, fui eleito vereador e logo em seguida tornei-me secretário de Habitação por quase oito anos. A franqueza e a justiça sempre foram pilastras no desempenho de meu ofício. Rechacei a demagogia, a politicagem absurda e o vão oportunismo diante das invasões irregulares e, com muito empenho, Joinville se livrou da possibilidade de abrigar grandes favelas. Demos um endereço e dignidade a milhares de famílias de baixa renda.

Em 2000, concorri nas eleições como vice-prefeito na chapa de Luiz Henrique e saímos vitoriosos. Em 4 de abril de 2002, assumi como prefeito. Dois anos depois, fui reeleito. Governei para as pessoas e perto das pessoas e realizamos um amplo programa de obras, ações e serviços em todas as áreas. Graças a Deus, inúmeros bons momentos fazem parte de minha história. Mas uma grande tristeza manchou esse período: as mentiras criadas de forma covarde por pessoas pequenas de mente e coração sobre um suposto envolvimento com a ex-miss Brasil.

Essas pessoas não se preocuparam em momento algum com as consequências que mentiras deste calibre poderiam causar e causaram à minha vida pública e familiar. Faltaram respeito, responsabilidade e ética por parte daqueles que procuraram, por razões politiqueiras – num verdadeiro vale-tudo –, manchar a minha história que, como disse, fora construída com muito trabalho. Hoje, quando esta moça retorna à nossa cidade e desmente publicamente estas calúnias, ficam para serem respondidas por aqueles que representam a irresponsabilidade as seguintes perguntas: e agora, quem paga esta conta? Quem vai reparar o meu prejuízo político? Quem vai corrigir o dano causado à minha família?

*Artigo publicado no Jornal A Notícia, na edição de 27 de novembro de 2013.



0 comentários:

Postar um comentário