terça-feira, 2 de março de 2010

INCOMPTENTES NÃO SABEM FAZER CONTAS!

O que veio à tona hoje é mais uma prova de que Joinville merece muito mais do que o governo incomPTente que está na Prefeitura. Ano passado não tiveram capacidade de fechar o balanço, mentiram que deixei milhões em dívidas e tiveram que se redimir. Este ano, novamente não aprenderam a somar. Fazem um balanço cujo resultado é desastroso e agora querem cometer fraude "maquiando" um novo balanço para dar o resultado desejado. Só falta dizer que foi "erro de digitação de um funcionário" como disseram quando foram cobrados pelas promessas de campanha não cumpridas. Rasgaram seus compromissos e culparam "digitação".


AN.PORTAL

Jefferson Saavedra

DÚVIDA TRAVA BALANÇO

Um número surpreendente levou o prefeito Carlito Merss (PT) a suspender ontem a assinatura dos balanços de 2009 do município. Pelo publicado na última edição do “Jornal do Município”, as despesas com pessoal deram um salto no primeiro ano do mandato do petista: passaram de R$ 334 milhões para R$ 418 milhões.



Em apenas um ano, R$ 84 milhões de incremento. Talvez muito mais do que as alegadas dívidas deixadas pela administração anterior, seja esse vigoroso aumento de gasto com salários de servidores a explicação para a grana curta no ano passado. Só que Carlito achou essa despesa com pessoal exagerada. Mesmo que o município tenha contratado 600 pessoas (professores e servidores do PA da Aventureiro, na maioria) e tenha entrado em vigor de forma plena o estatuto e o plano de carreira, ainda assim seria muita grana a mais. As secretarias da Fazenda e de Gestão de Pessoas, em conjunto com a Controladoria, vão checar os números novamente e apresentar hoje, quem sabe, um novo balanço a Carlito.





Mais da metade

Caso os números iniciais estejam corretos, o comprometimento da Prefeitura de Joinville com gastos de pessoal passou de 44,99% para 55,25%. De cada R$ 100 arrecadados pelo município, R$ 55 iriam para os servidores. Há outra confusão dos diabos. Se o governo gastou 55,25% da receita em 2009, ficou acima do limite de 54%, passando o prefeito a correr riscos de ter as contas com recomendação de rejeição pelo TCE.





“Não gastou”

O secretário Eduardo Dalbosco (Planejamento) aponta a possibilidade de erro nos números, mas nega de antemão a possibilidade de a Prefeitura de Joinville ter gasto acima do permitido com pessoal. Os 55,25% incluiriam também as despesas da Câmara de Vereadores. Se entram as despesas do Legislativo, o limite passa a ser de 60% (54% da Prefeitura mais 6% dos vereadores).





Tem de separar os poderes

Seria a primeira vez, desde 2000, quando a Lei Fiscal foi criada, que a Prefeitura de Joinville teria divulgado números do Executivo e do Legislativo no mesmo balanço. O correto é separar os poderes, como faziam os governos anteriores. Até para se saber quem está gastando o quê.

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