terça-feira, 25 de maio de 2010

DIA DA LIBERDADE DE IMPOSTOS

Hoje a população pode ter a oportunidade de criar consciência da carga pesada de impostos que pagamos. Quando fui prefeito de Joinville, por dois mandatos, sempre ouvia reclamações do aumento do IPTU, que era pequeno, que é essencial para a manutenção do município. E o povo reclama porque está próximo da Prefeitura, e sabe o valor porque recebe o carnê de pagamentos.
Mas o pior são os impostos embutidos  no que não vemos na comida, na bebida, no transporte, no material escolar, nas roupas, energia e até lazer.
O Brasil está entre os países que mais cobram impostos, chegando a 40,55% do PIB, um absurdo. É muito mais do que o desenvolvido Estados Unidos (27,95%), Chile (25,21%) e Espanha (37,53%) só para citar alguns com maior desenvolvimento econômico e social.
Em contrapartida nos falta infra-estrutura básica como saneamento, estradas, energia, telecomunicações, internet, enfim toda a rede estrutural que permita mais investimentos que gerem mais empregos.
Para quem almoça no centro, um terço de sua comida é de impostos e a metade da garrafinha do refrigerante que acompanha este almoço também fica com o governo.
O ensino se torna caro. Um caderno, essencial, paga 34,99% bem como o lápis. Para se vestir também é caro. Em geral as roupas pagam 34,67% aos governs.
Mas os governos dependem de dinheiro dos impostos para sobreviver, para pagar os professores, médicos, hospitais, manter escolas, estadas, ruas, enfim todos os serviços públicos necessários para melhorar a vida das pessoas.
Mas o que é necessário é uma ampla reforma tributária que reveja alíquotas e principalmente a distribuição mais justa para municípios.

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