segunda-feira, 8 de abril de 2013

RELATÓRIO DE TEBALDI É APROVADO EM COMISSÃO NA CÂMARA


Pesquisas nacionais e internacionais comprovam: o brasileiro tem vocação para o empreendedorismo. Segundo pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), o Brasil possui a maior Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial (TEA) em 2010 (17,5%), quando comparado aos 59 países que participaram da pesquisa. O papel de destaque da modalidade ganhou ainda mais força com a entrada em vigor da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em 2007, e da Lei do Microempreendedor Individual, em 2008. Pelo exemplo brasileiro, podemos constatar que uma legislação adequada desponta como grande combustível para o surgimento cada vez maior de novos empreendedores.
Nesta semana, o Deputado Federal Marco Tebaldi participou de reunião na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. Na ocasião, Tebaldi foi relator do Projeto de Lei 3.674 de 2012, que estabelece incentivos ao empreendedorismo, com a criação de duas novas modalidades de empresa. O projeto do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), cria a “Primeira Empresa”, que é o empreendimento de pessoa física, cujo nome jamais tenha sido registrado em qualquer pessoa jurídica. Já a “Primeira Empresa para Economia Verde”, além de obedecer ao critério de ser a pioneira para a pessoa física, também deve seguir uma série de exigências ecológicas, que visam à melhora do bem-estar humano e a equidade social e, ao mesmo tempo, a redução significativa dos riscos ambientais e da escassez ecológica.
Todos os impostos, taxas, contribuições e encargos devidos pela empresa à Receita Federal, serão nos primeiros 24 meses da Primeira Empresa e 72 meses da Primeira Empresa para Economia Verde, convertidos em créditos para a citada empresa (com exceção para a contribuição para o FGTS do empregado). Após o período de incentivo, a lei prevê o dobro desse período para a quitação do valor creditado à empresa.
Foi apresentado um substitutivo que aprimora o projeto, dando mais clareza, mas sem alterar o espírito da proposta. Após discussões construtivas, o relatório do deputado catarinense foi aprovado por unanimidade. Tebaldi já havia conseguido êxito na aprovação de parecer, relatando o mesmo projeto, porém na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, em novembro de 2012. O próximo passo do projeto na Câmara é a apreciação na Comissão de Finanças e Tributação.

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