PRESIDENTE NACIONAL DO PSDB APOIA LEONEL PAVAN E DEFENDE ATITUDE POSITIVA

Nunca duvidamos das atitudes de Pavan como pessoa séria , correta e respeitável. Temos a convicção de que tudo será esclarecido e de que ele deve tomar posse, em breve, como governador de Santa Catarina?, afirmou o presidente da executiva nacional do senador Sérgio Guerra (PE), durante entrevista coletiva na sede do PSDB catarinense, na manhã desta terça-feira, 12.
O líder tucano veio a Santa Catarina manifestar solidariedade ao vice-governador Leonel Pavan que enfrenta denúncias sobre supostas irregularidades administrativas, caso que também vem sendo explorado politicamente pelos adversários.
Antes da coletiva, Sergio Guerra também se reuniu, além de Pavan, com a bancada dos deputados tucanos na Assembléia Legislativa, além de prefeitos e lideranças da executiva estadual do partido. Em todas as conversas, disse que acredita na defesa do vice-governador e que Pavan deve manter uma atitude clara, ofensiva e positiva.
Ele tem o apoio do PSDB nacional e de muita gente, não só aqui no estado, observou. O presidente do PSDB opinou que Pavan deve assumir logo o governo do Estado conforme estava programado e que, independente do mérito das denúncias, é comum a exploração política em torno de lideranças tucanas em várias estados do país devido ao processo eleitoral de 2010.
Já o vice-governador Leonel Pavan reafirmou que está com a consciência tranqüila de que não cometeu nenhum crime ou irregularidade administrativa, observando que terminada agora a elaboração e entrega de sua defesa junto ao Tribunal de Justiça, voltará a conversar com o governador Luiz Henrique sobre nova data para assumir o governo, o que pode acontecer antes do final deste mês. O presidente em exercício do PSDB/SC, Marco Tebaldi garantiu que o projeto eleitoral dos tucanos para 2010 não muda, continua intacto, com a pré-candidatura de Leonel Pavan.







ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS - Na passagem por Santa Catarina, o presidente nacional do PSDB, senador Sergio Guerra também abordou o cenário eleitoral para a disputa a presidência da República este ano, admitindo que o processo será polarizado entre o PT e o PSDB. Trabalha com o cenário de que José Serra será o candidato tucano e ironizou a possibilidade de o presidente Lula transformar sua popularidade em votos para a pré-candidata ministra Dilma Roussef: ? Apesar do esforço diário para provar que ela é ele, agora não é Lula. Ele não é ela?.



Para Sergio Guerra são pessoas diferentes e há confusão nos projetos do governo. ?O PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) é uma cadeira de pernas quebradas. Tanto que a ministra não senta mais nela, agora busca a cadeira da habitação?, criticou, prevendo que o PSDB vai vencer nos três estados do Sul com mais de cinco milhões de votos.