No último dia 11 de março, a
pedido do presidente do Sindicato dos Arrumadores do Porto de Itajaí, Fernando
Nery da Hora, o deputado federal Marco Tebaldi solicitou, ao ministro dos
Transportes informações sobre a execução das obras paralisadas da via expressa
portuária no município de Itajaí. À
época, Tebaldi se utilizou de um documento de requerimento de informação que
foi protocolado na Câmara dos Deputados.
As questões levantadas por
Tebaldi foram encaminhadas ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes) e nesta segunda-feira (28), as respostas chegaram às mãos do
deputado. O documento elucida questões como as desapropriações necessárias para
a continuação das obras, o prazo para a conclusão e também o valor dos
investimentos até agora.
Segundo o engenheiro André Nunes,
coordenador de Obras Delegadas do DNIT, existe um convênio entre o próprio DNIT
e o município de Itajaí, responsável pelas desapropriações de imóveis na região
onde haverá a implantação das vias de acesso portuária. Nunes relata que
existem empecilhos relacionados aos valores de indenização que a população
habitante deverá receber pela desapropriação da área. O município de Itajaí não
consegue firmar um acordo com a população. Já sobre a retirada dos militares do
Exército que executavam a obra, o dirigente afirma que o prazo do Termo de
Cooperação entre o DNIT e o Comando do Exército venceu.
Nunes também informou que até a
presente data, foram investidos aproximadamente sete milhões de reais nos dois
quilômetros da obra que, segundo a Superintendência Regioal do DNIT em Santa
Catarina, não tem previsão de reinício, muito menos de conclusão.
0 comentários:
Postar um comentário