segunda-feira, 7 de maio de 2012

Tebaldi pede que deputados tucanos defendam Bombeiros Voluntários



                O deputado federal Marco Tebaldi (PSDB) ligou para os deputados estaduais da sigla, solicitando que votem a favor do projeto que dá mais autonomia aos bombeiros voluntários de Santa Catarina.
Está prevista para esta terça-feira a votação da Proposta de Emenda Constitucional 01/2012 que dá autonomia aos municípios de firmarem convênios de caráter privado para  a realização de vistorias técnicas na prevenção de incêndios e emissão de certificações de segurança em projetos e obras. É um conflito de competências entre as corporações de bombeiros militares e civis que se organizam em grupos voluntários como o de Joinville que existe há mais de 100 anos.
“Defendemos que os bombeiros voluntários tenham o direito a esta autonomia, pois buscam há 20 anos este reconhecimento. São centenas de corporações civis que realizam este trabalho, originados no voluntariado que povos europeus trouxeram ao nosso país. E por isso defendo que os bombeiros voluntários conquistem o direito a esta autonomia de ação”, defende Tebaldi.
Os bombeiros voluntários estão em 60 municípios de Santa Catarina com 4.400 integrantes e atendem 1,4milhão de habitantes, conforme a Associação dos Bombeiros Voluntários de Santa Catarina que defende a PEC que dará mais reconhecimento e direitos de prestar os serviços à sociedade catarinense. Tebaldi pediu que  a PEC seja aprovada pelos deputados estaduais de Santa Catarina, levando em consideração os anos de história destas corporações e os serviços de excelência.
                O Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville é formado por 1.720 pessoas, conta com 12 unidades de atendimento e 42 veículos. Em 2011 fez 8.497 atendimentos e prestou 10.454 vistorias incluindo análise de projetos com sistemas preventivos de incêndio, análise de Alvará de Funcionamento, análise de habite-se e vistorias feitas através de ofícios. Esta é a questão que está em discussão. Os Bombeiros Militares querem autonomia nesta prestação de serviços e as corporações civis querem continuar mantendo estes serviços.

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